01/01/2010 - 0:00
Rinoceronte-de-Java
(Rhinocerus sondaicus)
Restam apenas 60 indivíduos no seu hábitat natural, as florestas de Java e do Vietnã. É talvez o mamífero mais raro do planeta. Seu único chifre é cobiçado pelos caçadores furtivos, e as florestas onde vivem são derrubadas pelos madeireiros. Dificilmente sobreviverá.
Langur-dacabeça- dourada
(Trachypithecus poliocephallus)
Restam menos de 70 indivíduos, moradores das florestas do Vietnã, desse que é provavelmente o mais ameaçado primata da Ásia. As últimas colônias existentes, com poucos indivíduos, foram colocadas sob proteção no ano 2000.
Furão-do-pé-preto
(Mustela nigripes)
Cerca de mil indivíduos sobrevivem nas planícies centrais dos Estados Unidos. É o único furão nativo das Américas e um dos mais ameaçados mamíferos do mundo. Em 1986, havia apenas 18 indivíduos soltos na natureza. Graças a rígidos esquemas de proteção, o número aumentou desde então.
Elefanteanão- de-Bornéu
(Elephas maximus borneensis)
Restam cerca de 1.500 indivíduos, no norte de Bornéu. Cerca de 50 centímetros mais baixa que o elefante asiático, essa subespécie é mais dócil e calma. Ao reduzir seu hábitat, o desmatamento diminuiu muito suas chances de sobrevivência.
Vaquita
(Phocoena sinus)
Restam apenas cerca de 150 exemplares. Moradora do Golfo da Califórnia, a vaquita é um dos cetáceos mais ameaçados do mundo. Além da invasão crescente do seu meio por barcos, ancoradouros, etc., muitos indivíduos perecem quando apanhados nas redes dos pescadores.
Gorila-do-rio-Cross
(Gorilla gorilla diehli)
Restam menos de 300 indivíduos, que vivem nas florestas entre a Nigéria e Camarões (África). Caçados como alimento, esses gorilas foram considerados extintos nos anos 1980. Redescoberta pouco depois, a subespécie permanece estável graças à vigilância de organizações internacionais.
Tigre-de-Sumatra
(Phantera tigris sumatrae)
Apenas cerca de 400 indivíduos vivem soltos na natureza, em parques florestais da Ilha de Sumatra. De tamanho menor que as outras espécies de tigres, movem-se com agilidade no seio das florestas úmidas. Com a contínua devastação do seu hábitat, a sobrevivência da espécie é muito incerta.
Panda-gigante
(Ailuropoda melanoleuca)
Restam menos de 2 mil exemplares, na China, em Mianmar e no Vietnã. A fragmentação do seu hábitat ameaça-lhe a sobrevivência. Isolados, os grupos de famílias correm risco de degeneração genética. Normas rígidas para a proteção da espécie têm mantido a população estável.
Urso-polar
(Ursus maritimus)
Restam cerca de 25 mil indivíduos, nas regiões ao redor do Oceano Ártico. O desenvolvimento das atividades humanas e a caça ameaçam desde sempre essa espécie. Agora, ela se defronta com a perda das superfícies de gelo sobre o Ártico que constituem seu território de caça.
Bagre-gigantedo- Mekong
(Pangasianodon gigas)
Restam algumas centenas de exemplares desse bagre, endêmico do Rio Mekong, na Ásia. Apreciado pelo seu tamanho (os maiores chegam a ter 300 quilos), ele agora é protegido na Tailândia, no Laos e no Camboja, mas a pesca clandestina continua.