Um novo estudo, conduzido por pesquisadores da Georgia Tech’s School of Psychology, nos EUA, examinou como a taxa de produção de um trabalhador muda dependendo do tipo de música escolhida para tocar durante a produção. Yiren Ren, compositora e cientista, e Thackery Brown, neurocientista cognitivo, conduziram a pesquisa no projeto MAP (Memory, Affect and Planning) Lab com 48 participantes.

Os resultados mostraram que músicas familiares e previsíveis aumentam a clareza cognitiva e a produtividade em múltiplas atividades. Porém, a análise também indicou que álbuns novos conseguem manter a atenção de grande parte dos participantes por um tempo maior, por conterem o fator surpresa que os tirou da monotonia.

Ren decidiu então seguir um segundo estudo baseado nessa diferença. E em razão dos novos resultados os cientistas chegaram à conclusão que a mudança de som afeta diferentes produtividades em determinadas tarefas, desenvolvendo uma lista de sugestões.

Se a atividade envolve leitura de emails, textos ou conversas, a indicação são canções estrangeiras – aumento do foco pela dificuldade em entender outra língua. Já em tarefas que envolvem escrita, o indicado são melodias clássicas. Por fim, durante projetos de programação a dica são músicas com rock rápido que estimulem o movimento e a animação.

A pesquisa também sinaliza que para muitos a melhor recomendação para foco é a falta de música.