Um artigo publicado na revista JAMA Internal Medicine, nesta segunda-feira, 7, revela que mudanças na posição do braço modificam resultados durante a medição, sugerindo que a melhor leitura é feita se o paciente estiver com as costas apoiadas, pernas descruzadas e pés apoiados no chão.

A análise inicia explicando a diferença entre pressão sistólica e pressão diastólica. O primeiro é o valor mais alto do medidor, conectado à contração do coração. Enquanto a segunda, mede o valor mais baixo, ligado ao relaxamento. Além disso, a unidade de medida utilizada na aferição é ‘milímetros de mercúrio’ – uma pressão 12 por 8, aponta 120 mmHg, sistólica, por 80 mmHg, diastólica.

Durante o estudo, em um primeiro teste feito com o braço no colo, a taxa se mostrou, em média, 4 milímetros de mercúrio (mmHg) mais alta. Já em um segundo teste, com o braço pendurado ao lado do corpo, a medição resultou em pressões 7 mmHg mais altas.

A pesquisa também analisa explicações para esta mudança, possivelmente sendo: a distância vertical entre o punho e o coração aumenta com o braço pendurado ou no colo, fazendo com que a força exercida pela gravidade (pressão hidrostática) da principal artéria fique elevada. O retorno venoso também diminui nessas posições, resultando em uma compensação na circulação sanguínea. A falta de apoio dos braços também pode levar à contração muscular aumentando brevemente o resultado.