Um estudo liderado pelo Dr. Christopher Torres, um aluno de pós-doutorado da National Science Foundation (NSF) na Universidade de Ohio e professor da Universidade do Pacífico, encontrou um fóssil de 69 milhões de anos. O crânio quase completo foi descoberto na Antártida e pertencia a um pássaro extinto da espécie Vegavis iaai.

Registros do grupo milenar apareceram pela primeira vez em 2005, encontrados pela equipe de Julia Clarke, da Universidade do Texas, EUA. Desde sua aparição inicial, os especialistas não conseguiram compreender em qual parte da árvore evolutiva a espécie deveria ficar.

O achado, porém, pode trazer novas informações essenciais para a área de estudo dos paleontólogos. O formato de seu bico e cérebro se assemelham ao das aves modernas, confirmando que eles podem ser parentes antigos dos grupos aquáticos que conhecemos hoje.

“Poucas aves têm tanta probabilidade de começar tantas discussões entre os paleontólogos quanto Vegavis. Este novo fóssil vai ajudar a resolver muitas dessas discussões. A principal delas: onde Vegavis está empoleirado na árvore da vida das aves?”, explicou Torres.

Os próximos passos da pesquisa buscam analisar profundamente as estruturas ósseas encontradas com o objetivo de expandir o conhecimento sobre os animais. As investigações também focam em entender como as aves viviam, razões para seu desaparecimento e determinar quem é seu parente moderno mais próximo.