LONDRES, 27 AGO (ANSA) – Uma cápsula do tempo enterrada pela princesa Diana (1961-1997) no Hospital Great Ormond Street, em Londres, em 1991, foi aberta mais de três décadas depois e revelou objetos que marcaram o início da década de 1990.

Entre os itens guardados estavam um foto de Lady Di, um CD de Kylie Minogue, um exemplar antigo do jornal “The Times”, além de uma mini TV portátil, uma calculadora movida a energia solar e um passaporte.

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Os objetos na cápsula foram selecionados pela princesa com duas crianças vencedoras de um concurso do programa “Blue Peter”. David Watson, então com 11 anos, selecionou o CD da cantora australiana, uma folha de papel reciclado e um passaporte, enquanto Sylvia Foulkes, de nove anos, optou por moedas britânicas, sementes de árvore e um holograma em forma de floco de neve.

Itens da cápsula do tempo (Crédito: Great Ormond Street Hospital)

Diana e as duas crianças pretendiam representar a vida na década de 1990, especialmente em um ano, 1991, marcado por grandes eventos como o fim da Guerra Fria com a dissolução da União Soviética e a primeira Guerra do Golfo.

A caixa de madeira revestida de chumbo foi selada durante a cerimônia de lançamento da pedra fundamental do edifício Variety Club, um dos prédios pediátricos inaugurado em 1994, e deveria permanecer enterrada por “centenas de anos”, mas foi desenterrada e aberta após apenas 35 anos. Isso porque uma nova ala de oncologia precisa ser construída onde a “cápsula do tempo” estava.

Trabalho voluntário de Diana

A princesa Diana, que morreu no trágico acidente no Túnel Alma, em Paris, em 1997, estava envolvida em trabalho voluntário na época e era uma patrona muito ativa do Hospital Great Ormond Street.

De acordo com a BBC, a abertura da cápsula contou com a participação de funcionários do hospital que trabalhavam lá em 1991 ou que nasceram nesse ano. A cerimônia relembrou um evento semelhante ocorrido em 1872, quando a então princesa Alexandra também enterrou uma cápsula no local, esta, porém, nunca foi encontrada. (ANSA).