Celebrada em Hollywood, ela venceu a estatueta de melhor atriz por “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”. Atuação em “O Poderoso Chefão” impulsionou seu nome no mundo do cinema.A atriz americana Diane Keaton morreu aos 79 anos neste sábado (11/10), na Califórnia, informou a revista People.

Os detalhes de sua morte ainda não foram divulgados, e os familiares da atriz pediram privacidade.

Conhecida por sua atuação premiada com o Oscar de melhor atriz em Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977) e por seu papel na franquia O Poderoso Chefão, Keaton foi uma colaboradora frequente do diretor Woody Allen, com quem contracenou no longa-metragem premiado pela Academia.

O filme também venceu o Oscar de melhor filme, melhor diretor e melhor roteiro original, consolidando Keaton como uma das principais atrizes da indústria e um ícone de estilo excêntrico.

Vencedora do BAFTA e do Globo de Ouro, Keaton ainda recebeu outras três indicações ao Oscar, por Reds, As Filhas de Marvin e Alguém Tem Que Ceder.

Na saga O Poderoso Chefão, ela interpretou Kay Adams, namorada e posteriormente esposa de Michael Corleone, vivido por Al Pacino. Sua atuação na série de filmes lançados na década de 1970 impulsionou seu nome no mundo do cinema.

Keaton atuou em filmes até 2020

Em sua fase mais recente, Keaton estrelou dois filmes sobre mulheres idosas. Um deles, Poms (2019), conta a história de Martha, uma mulher com doença terminal que se muda para uma comunidade de aposentados para morrer, mas acaba formando um grupo de líderes de torcida composto por idosas.

Sobre envelhecer, Keaton disse em uma entrevista à agência de notícias AFP em 2019 que a vida ficou mais fácil. “Acho que sim, porque o que você tem a perder? É como se fosse a verdade. É isso. Você encara”, disse ela.

Nascida Diane Hall em Los Angeles em 5 de janeiro de 1946, Keaton teve relacionamentos com Allen, Pacino e Warren Beatty. Quando os escândalos de assédio sexual em Hollywood explodiram no final de 2017, antigas acusações de abuso sexual contra Allen vieram à tona. “Woody Allen é meu amigo e continuo acreditando nele”, defendeu Keaton em janeiro de 2018.

gq (AFP, DPA)