09/01/2019 - 15:53
Mesmo em maior número nas universidades, mulheres recebem salários 23,51% menores que os homens, exercendo as mesmas funções. E apenas 39,1% dos cargos de gerência são ocupados por profissionais do gênero feminino, de acordo com a última pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A preocupação com essa realidade despertou o interesse das empreendedoras Carine Roos e Amanda Gomes, que, juntas, criaram a primeira escola de liderança feminina do Brasil, a ELAS.
Criada em 2017, a escola oferece mentorias, workshops, palestras e cursos alinhados aos Sete Princípios do Empoderamento das Mulheres nas Empresas, defendidos pela ONU. Até o fim de 2018, a instituição impactou 2.500 mulheres e certificou mais de 180 alunas.
Com uma metodologia própria, experiência em equidade de gênero e desenvolvimento comportamental, Carine e Amanda formam mulheres que desejam assumir posições de destaque no mundo corporativo e na sociedade. “Nós sempre vimos muitas iniciativas de apoio, mas poucas ações práticas capazes de transformar esse cenário”, diz Carine. A escola nasceu, então, para promover mudanças rápidas e concretas na vida das pessoas e nos resultados das empresas. O objetivo é tornar as participantes mais seguras, confiantes, autossuficientes e empoderadas.
A escola se destaca por um curso exclusivo chamado Programa ELAS, a formação mais completa e intensa que oferece, com 54 horas de duração distribuídas em três módulos, que trabalham o autoconhecimento, forças e fraquezas e técnicas de negociação e de influência.
Em uma turma de cem mulheres certificadas, a ELAS constatou que 30% delas receberam aumento salarial ou foram promovidas após participarem do curso. Graças a medições do desenvolvimento e da evolução de cada uma dentro de determinadas competências, entre outras conquistas e avanços, as alunas destacam melhora na produtividade, no foco, na comunicação e no desenvolvimento pessoal, fatores imprescindíveis em ambientes profissionais cada vez mais competitivos.