30/04/2019 - 16:23
Foto: Roland H / CC BY-SA 2.0
O Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos Estados Unidos anunciou, no último dia 25, que terminou de revisar petições de grupos de conservação animal que pedem a inclusão da girafa na Lei de Espécies em Perigo (ESA, na sigla em inglês).
Agora, o órgão vai revisar o status de conservação do animal para decidir se ele será contemplado pela legislação.
Se a girafa for incluída na lei, isso significa que fundos do governo federal poderiam ser utilizados em iniciativas de conservação do animal e também o país poderia estabelecer limitações para a importação de partes do animal, prática que hoje é legal.
De acordo com um relatório divulgado em agosto de 2018 pela filial americana da organização Humane Society, mais de 40 mil partes de girafas foram importadas para os Estados Unidos entre 2006 to 2015. Isso inclui pele para a produção de tapetes, almofadas e roupas, sapatos de couro de girafa e artefatos como facas feitas com os ossos do animal.
Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), a população de girafas caiu em 40% entre 1985 e 2016. Estima-se que existam 97 mil indivíduos na natureza, habitando 21 países africanos. Elas já foram extinguidas de pelo menos outros sete países. Algumas populações remanescentes estão estáveis ou crescentes, enquanto outras estão em declínio.
Na classificação da IUCN, a girafa é considerada “vulnerável”, uma categoria anterior à de “em risco de extinção”.
O Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos EUA aponta que as principais ameaças à girafa são perda de habitat devido ao desenvolvimento, agricultura e mineração. O órgão vai investigar também fatores como caça recreativa, caça furtiva, comércio, doenças,