01/09/2010 - 0:00
Seja imortal
● Enquanto não pudermos transmitir para as próximas gerações todo o nosso conhecimento, deixando a essência autobiográfica em um avatar, me contento deixando o que tenho de melhor para a geração dos meus filhos Daniel e Felipe e agora dos meus adorados netos Ana Beatriz e Mateus. Parabenizo a redação pela excelente reportagem de capa deste mês (PLANETA nº 455). Não tenho dúvidas, já sou imortal. Isaac Soares de Lima, Maceió, AL, por e-mail.
Espírito Santo
● Prezada Fabíola Musarra, gostei bastante do seu artigo sobre o Espírito Santo (PLANETA nº 455). Parabéns! Você mostrou ser realmente alguém que busca as melhores fontes para julgar algo. Então, espero que acolha cordialmente este meu e-mail. Logo no início da parte “Espírito da Discórdia” você diz que “o enigma de Deus Trindade não pode ser compreendido dentro de uma lógica e do pensamento racional mas apenas pela crença”. Por essa afirmativa, creio que você não levou em consideração a fonte mais completa e racional da Santa Igreja: Santo Tomás de Aquino.
Se a busca é racional e lógica, aconselho buscar a resposta da Igreja nas obras desse santo. Entendo perfeitamente a sua dúvida, pois eu mesmo já a tive e conheço muitos que durante anos e mais anos buscaram solucioná-la. Isso é porque somos seres racionais, e queremos uma argumentação lógica e racional para ponderar a validade daquilo. Acontece que poucos mencionam Santo Tomás de Aquino, acabando por dificultar nossas buscas sobre o catolicismo. O próprio tema da Trindade se encontra na Suma Teológica de Santo Tomás. Hoje em dia, até no Google se acha essa parte. Mas aconselho ler a obra em sua totalidade para verdadeiramente entender seus argumentos. É uma obra catedrática, mas responde cada mínimo detalhe das suas dúvidas, racionalmente. Parabéns mais uma vez pelo artigo. Pedro Aquino, por e-mail.
Como uma criança
● Desvendar em cada página desta revista uma matéria inovadora, atual e útil é um prazer. Sempre que recebo um novo exemplar, me pego folheando cada página como uma criança à espera de algo pronto para ser descoberto. A pontualidade das entregas é outro fator que merece ser elogiado. Mônica, por e-mail.
Embalagem
● Na condição de assinante de PLANETA, por sinal uma excelente publicação, faço a seguinte sugestão: em tempos de respeito ao meio ambiente e de um mundo ecologicamente correto, por que não adotar outro material que não seja o plástico para a embalagem da revista? O exemplo vale mais do que mil palavras! Geraldo Marden Lagoeiro Nobre, Montes Claros, MG.
Nota da Redação: Caro Geraldo, sua sugestão foi devidamente anotada. A verdade é que ainda não conseguimos encontrar um outro material para proteger as revistas de nossos assinantes. O custo ecológico dos envelopes reforçados de papel revelou-se ainda mais alto. Ficaremos atentos.
Um médico de família
● Fantástico esse artigo (edição nº 455). É o pensamento de muitas pessoas que gostariam que os médicos voltassem a ser clínicos gerais! E se, em vez de pedir tantos exames, se interessassem mais em curar a alma das pessoas? Patrícia Andréa, por e-mail.
Slow Food e vegetarianismo
● Admiro o movimento Slow Food (PLANETA nº 455). Pena que o vegetarianismo não se inclua entre as suas metas de alimentação “boa, limpa e justa”. O vegetarianismo será, forçosamente, a alimentação do futuro. Não haverá mais espaço no planeta para a criação intensiva de gado, que necessita cada vez mais derrubar florestas para ceder lugar a pastos. A humanidade terá de optar entre sobreviver ou comer carne. Florestas e mananciais estão se esgotando em ritmo acelerado. O prazer de se alimentar com o “belo e o bom”, uma das bandeiras do Slow Food, não deveria incluir o ato de matar e comer indigestos cadáveres. Ivana Maria França de Negri, Piracicaba, SP, por e-mail
Pensamentos filmados
● Quando descobri PLANETA, gostei demais! Indico vocês no meu site de cinema – www.pensamentosfilmados.com.br. Vejo que a revista se interessa muito por temas típicos do século 21, como é o caso da epigenética (PLANETA nº 450). Meu site também. Por exemplo, o filme V.I.D.A., que é sobre depressão, está disponível, de graça. No site existe uma parte dedicada a moléstias como bipolaridade, depressão, pânico, ciclotimia e distimia. Sugiro PLANETA na seção “Revistas que fazem bem”, pois vocês realmente me fazem bem e tocam em um ponto com o qual concordo inteiramente: está na hora de mudar o nosso modo de vida! O planeta reclama e as doenças invisíveis atacam… Ana Maria Saad, por e-mail.
Hipótese Gaia
● Pela crença que tenho em um ser superior, considero que todos nós fomos criados juntos, ao mesmo tempo, com a terra, o fogo, a água e o ar. Com a mesma matéria-prima. Pois é nesse sentido que creio e sou simpatizante da Hipótese Gaia, do cientista James Lovelock (PLANETA nº 454). Toda a criação está interligada: uma parte não pode viver sem a outra. Estamos todos conectados. Sem uma delas, o sistema fica falho. E essa conexão é tamanha que uma simples mudança de clima muda a nossa estrutura e o nosso humor. Quando faz sol, chuva, frio, nossos humores se modificam. O sistema foi criado para não haver quebra de regras. Tanto isso é verdade que, quando provocamos queimadas, desmatamentos e degradação do solo, sentimos logo em seguida a revolta da parte afetada, como se ela fosse um ser pensante, contra aquilo que a afetou. A parte afetada envia uma resposta, na forma de um aquecimento desmedido, de chuvas torrenciais que provocam catástrofes. Faz isso para que quem a afetou tome consciência de que todas as partes que compõem o sistema têm de andar juntas, em harmonia, a fim de que o processo, o ciclo, volte ao normal. Exatamente como o processo de nascer, crescer, envelhecer e morrer, retornando ao solo de origem, para dar espaço a uma nova vida que está nascendo. Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Nada perece. Célio Roberto de Araújo, Areado, MG, por e-mail.
→ para esta seção devem ser remetidas para: Redação da PLANETA, Rua William Speers, 1.088, Lapa de Baixo, São Paulo, SP, CEP 05067-900. Fax: (11) 3618-4324. Endereço eletrônico: planeta3@terra.com.br. As cartas poderão ser editadas em razão de seu tamanho ou facilidade de compreensão.
