01/11/2011 - 0:00
O Iceberg desprendido da geleira de Frederikshaab Isblink, no oeste da Groenlândia.
O fotógrafo inglês Nick Cobbing viajou para a Groenlândia cinco vezes, com apoio de universidades e organizações ambientalistas, para documentar o impacto das mudanças climáticas no Ártico, recebendo vários prêmios de fotografia na Europa e nos Estados Unidos. No verão de 2010, voltou à região, a bordo do barco Arctic Sunrise, do Greenpeace, e documentou expressões de um aumento da temperatura local de 2,4ºC em relação à média de 1971 a 2000. No ano passado, 419 km2 de gelo derreteram na ilha, três vezes mais do que nos últimos dez anos, segundo a agência norte-americana Nasa. Confira o que ele viu.
O Verão ártico: um veleiro observa a geleira do arquipélago de Svalbard, no norte da Noruega, desaguar no mar.
A temperatura mais alta beneficia as papoulas do Ártico, as flores mais setentrionais do planeta
O Arctic Sunrise, do Greenpeace, abre caminho no mar gelado.
Aldeia de Narsaq, vista entre icebergs.
Água cristalina da geleira Petermann, fotografada de helicóptero.
O ecologista Joe Constantine, do Greenpeace, navega de caiaque na geleira Humboldt.
Gelo derretido na geleira Humboldt, a maior do Hemisfério Norte.
Urso-polar no Canal de Robeson, entre a Groenlândia e o Canadá. O hábitat desses animais está desaparecendo.
A borda do iceberg revela o derretimento induzido pela mudança da temperatura.
Rios degelados na geleira Petermann.
Medição da espessura: o derretimento está diminuindo a salinidade e aumentando o nível da água do Oceano Ártico.