03/12/2019 - 0:40
Alguns dos eventos mais dramáticos do universo ocorrem quando certas estrelas morrem – e, nesse processo, explodem catastroficamente. Tais explosões, conhecidas como supernovas, ocorrem sobretudo de duas maneiras.
Na primeira delas, uma estrela massiva esgota seu combustível no fim de sua vida útil, torna-se dinamicamente instável e incapaz de suportar sua massa, desmorona para dentro e depois explode violentamente. Na segunda, uma anã branca em um par estelar em órbita absorve mais massa da sua companheira do que é capaz de suportar, acendendo a fusão nuclear descontrolada em seu núcleo e iniciando o processo de supernova. Ambos os tipos resultam em um objeto intensamente brilhante no céu que pode rivalizar com a luz de uma galáxia inteira.
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Nos últimos 20 anos, a galáxia NGC 5468, visível na foto acima, do Telescópio Espacial Hubble, da Nasa e da Agência Espacial Europeia (ESA), hospedou várias supernovas dos dois tipos mencionados acima: SN 1999cp, SN 2002cr, SN2002ed, SN2005P e SN2018dfg. Embora a galáxia (também conhecida como LEDA 50323 ou UGCA 384) esteja a pouco mais de 130 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Virgem, sua orientação em relação a nós facilita a localização dessas novas “estrelas” à medida que aparecem. Na foto, a NGC 5468 é vista de frente, o que significa que podemos observar seu padrão espiral solto e aberto em belos detalhes.