11/11/2021 - 16:41
Quatro grandes montadoras, dois países e vários estados e cidades se juntaram ao compromisso de não mais vender carros novos movidos a combustíveis fósseis. O compromisso foi assumido pelas fabricantes Daimler, Ford, General Motors, Volvo, Jaguar Land Rover e BYD, empresas que se juntaram ao Canadá, ao Chile, aos estados norte-americanos da Califórnia, Nova York e Washington, e ainda, a cidades como São Paulo, Buenos Aires, Dallas, Charleston, Atlanta e Seattle.
O acordo visava fechar estes mercados aos motores a combustão até 2035 e o mundo todo até 2040. No entanto, China, EUA, Japão e Alemanha, os mercados mais importantes do mundo, não assinaram, assim como ficaram fora empresas importantes como Toyota, Volkswagen, Renault, Nissan e Hyundai-Kia.
- Carros a combustão serão mais caros do que os elétricos até 2027
- Um manual para controlar as mudanças climáticas
- Companhias aéreas se comprometem a zerar emissões de CO2 até 2050
O Financial Times publicou uma matéria falando de quem assinou e outra de quem não entrou. Com raras exceções, os fósseis serão substituídos por elétricos. Valor, New York Times, AP e Reuters também deram a notícia. O Globo falou de São Paulo, que manterá a venda de carros a biocombustíveis.
Necessidade de baterias
Para chegar lá, haverá a necessidade de muita bateria. Segundo a Reuters, as montadoras pretendem investir US$ 500 bilhões até 2030.
Os EUA anunciaram a meta de zerar as emissões da aviação até 2050, passando a voar com biocombustíveis e eletricidade. A notícia saiu na Reuters.
Sobre a navegação marítima, os anúncios são de rotas emissão-zero. Segundo a Bloomberg e a Reuters, os EUA e outros 18 países prometem zerar as emissões ao longo de 6 corredores de navegação até 2050. Uma das rotas leva ferro e aço da Austrália para o Japão e outra leva containers do Leste da Ásia para a Europa.