09/05/2022 - 8:04
Esta imagem do Telescópio Espacial Hubble, da Nasa/ESA, mostra o remanescente esfarrapado de uma supernova – uma explosão titânica marcando o fim da vida de uma estrela moribunda. Acredita-se que esse objeto – conhecido como DEM L249 – tenha sido criado por uma supernova Tipo 1a durante a agonia de uma anã branca.
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Embora as anãs brancas sejam geralmente estáveis, elas podem acumular matéria lentamente se fizerem parte de um sistema estelar binário. Esse acréscimo de matéria continua até que a anã branca atinja uma massa crítica e sofra uma explosão catastrófica de supernova, ejetando uma grande quantidade de material no espaço no processo.
O DEM L249 fica na constelação de Mensa e está dentro da Grande Nuvem de Magalhães, uma pequena galáxia satélite da Via Láctea a apenas 160 mil anos-luz da Terra. Essa galáxia é um laboratório natural ideal onde os astrônomos podem estudar os nascimentos, vidas e mortes de estrelas, pois essa região está próxima, orientada para a Terra, e contém relativamente pouca poeira interestelar absorvente de luz.
Os dados nesta imagem foram coletados pelo instrumento Wide Field Camera 3 do Hubble, e foram obtidos durante uma busca sistemática na Grande Nuvem de Magalhães para as companheiras sobreviventes de estrelas anãs brancas que se tornaram supernovas.