19/06/2017 - 15:00
Morar no Anel de Fogo – o cinturão de fronteiras de placas tectônicas que envolve o Oceano Pacífico, associado a frequentes atividades sísmicas e vulcânicas – exige um preparo especial de seus habitantes. É o caso dos moradores das vilas próximas ao vulcão Sinabung, no norte da ilha de Sumatra, que entrou em erupção em abril, despejando lava, cinzas e nuvens de gás quente que atingiram três quilômetros de altitude.
O Sinabung havia passado quatro séculos adormecido antes de voltar à vida por duas vezes em 2010. Agora os intervalos são bem menores: ele entrou em erupção em 2013, 2014 (quando 16 pessoas morreram), 2016 (com sete vítimas fatais) e em abril e maio deste ano. Enquanto mais de 2 mil famílias saíram das proximidades do vulcão nos últimos anos, os habitantes que permanecem na área procuram se adaptar às condições especiais, colocando máscaras no rosto quando saem para fazer compras e cuidando de suas plantações quando as cinzas caem do céu. Situada no Anel de Fogo, a Indonésia abriga cerca de 130 vulcões.