21/01/2022 - 11:36
O ritmo de caminhada das pessoas pode afetar seu risco de insuficiência cardíaca? A resposta é sim, de acordo com um estudo publicado na revista Journal of the American Geriatrics Society. O trabalho, liderado pela Universidade Brown (EUA), avaliou mulheres na pós-menopausa. Aquelas que relataram um ritmo de caminhada mais rápido tiveram um risco menor de desenvolver insuficiência cardíaca.
Entre 25.183 mulheres com idades entre 50 e 79 anos, houve 1.455 casos de hospitalização por insuficiência cardíaca durante um acompanhamento médio de 16,9 anos. Em comparação com as mulheres que caminhavam em ritmo casual, aquelas que caminhavam em ritmo médio ou em ritmo acelerado tiveram riscos 27% e 34% menores de insuficiência cardíaca, respectivamente.
- Caminhada, mesmo sem supervisão, melhora saúde cardiovascular
- Relatório global de exercícios físicos destaca avanço das caminhadas
- Atividade física pode intensificar e prolongar resposta de vacinas contra covid
A caminhada rápida por menos de 1 hora por semana foi associada à mesma redução do risco de insuficiência cardíaca que a caminhada média ou casual por mais de 2 horas por semana.
“Este estudo confirma outros estudos que demonstram a importância da velocidade de caminhada na mortalidade e outros resultados cardiovasculares”, disse o dr. Charles B. Eaton, da Escola de Medicina da Universidade Brown e autor sênior do estudo. “Uma vez que o tempo limitado para o exercício é frequentemente dado como uma barreira para a atividade física regular, caminhar mais rapidamente, mas por menos tempo, pode proporcionar benefícios de saúde semelhantes aos recomendados 150 minutos por semana de atividade física moderada.”