07/10/2023 - 11:23
Em ofensiva surpresa, grupo terrorista infiltra homens armados no território de Israel, matando dezenas de civis. Governo de Israel responde com ataques aérea contra Gaza.Terroristas do grupo Hamas lançaram neste sábado (07/10) uma grande ofensiva surpresa que pegou as forças de segurança israelenses de surpresa. A série de ataques coordenados a partir da Faixa de Gaza – um enclave habitado por palestinos – incluiu incursão de homens armados em território israelense, lançamento de foguetes contra grandes cidades de Israel e sequestros de civis e militares.
Dezenas de civis israelenses foram mortos indiscriminadamente na ofensiva do Hamas, que chegou a tomar comunidades israelenses próximas da Faixa de Gaza. Há registro de centenas de feridos. Vídeos mostram que os homens do Hamas tomaram vários israelenses como reféns.
Após os ataques, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que seu país está em estado de guerra. “Estamos em guerra e venceremos”, disse.
O comandante militar do Hamas, Mohammad Deif, por sua vez, fez um apelo aos palestinos de todo o mundo para lutarem. “Este é o dia da maior batalha para acabar com a última ocupação do planeta.”
As forças de Israel também lançaram ataques aéreos contra Gaza. Segundo autoridades palestinas, mais de uma centena de pessoas morreram nos ataques retaliatórios.
11:16 – Lideranças ocidentais condenam ofensiva do Hamas
O chanceler federal alemão, Olaf Scholz, condenou os ataques do Hamas. “Notícias aterrorizantes nos chegam hoje de Israel. O lançamento de foguetes de Gaza e a escalada da violência nos chocam profundamente”, escreveu no serviço de mensagens curtas X (antigo Twitter). “A Alemanha condena estes ataques do Hamas e apoia Israel.”
A União Europeia também condenou os ataques. “Condeno inequivocamente o ataque levado a cabo pelos terroristas do Hamas contra Israel”, escreveu a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. “É o terrorismo na sua forma mais desprezível.”
O chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, disse que a UE “expressa a sua solidariedade com Israel nestes tempos difíceis”. O presidente do Conselho da UE, Charles Michel, falou de “terror e violência contra cidadãos inocentes”.