Um estudo realizado no Hospital Reina Madre Clínicas de la Mujer, em Toluca, México, sugere que o consumo de música clássica pode impactar a frequência cardíaca de fetos entre 32 e 40 semanas. A análise preliminar já indicava que os bebês começam a ouvir e responder aos toques musicais a partir do terceiro semestre da gestação.

O artigo levou em conta testes em 100 gestantes da maternidade mexicana – em todos os casos as participantes e seus fetos foram monitorados por um aparelho materno-fetal específico.

Os resultados confirmaram que o contato com o estilo musical pode fazer com que os batimentos fiquem mais regulares, previsíveis, estáveis e dinâmicos. Além de impactarem nos sistema cardíaco, a melhora da fisiologia em desenvolvimento pode beneficiar outras áreas, como o sistema nervoso e respiratório.

Segundo os autores da pesquisa, as respostas oferecem novos argumentos para sustentar o potencial da exposição pré-natal à música, apresentando um método não invasivo de contenção e análise da formação celular.