Cientistas estimam que o sol deve passar por uma inversão de polos magnéticos nos próximos meses. A reversão da polaridade ocorre a cada 11 anos e marca o período em que ele está na metade do auge de sua atividade – a última mudança ocorreu no final de 2013.

Essa modificação inverterá a localização dos extremos da polaridade. “Isso o levará a uma orientação magnética semelhante à da Terra, que também tem seu campo magnético apontando para o sul no Hemisfério Norte”, explicou Ryan French, ao site Space.com.

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Apesar de não apresentar efeitos diretos no cotidiano da Terra, a reversão causa uma alteração no clima espacial – se tornando mais forte durante o episódio.

Com a presença deste fator, um dos efeitos colaterais experienciados pelo planeta é o aumento da segurança da superfície nos contatos com os raios cósmicos galácticos. O reforço é de grande importância já que essas partículas viajam na velocidade da luz e podem danificar naves espaciais e ferir astronautas que estejam em missões em órbita.

Os próximos passos da observação consistem no monitoramento do fenômeno e de suas possíveis complicações, além do registro oficial de todas as transformações magnéticas que ele trará.