10/10/2025 - 13:57
A busca pela longevidade deixou de ser um anseio para se tornar uma indústria global que movimenta $ 600 bilhões. Em Singapura, um dos epicentros desse movimento, o objetivo não é apenas estender a expectativa de vida, mas sim ampliar o chamado “health span” — os anos vividos com saúde plena e livre de doenças crônicas.
Um dos expoentes dessa tendência é o empreendedor Tiat Lin. Aos 53 anos, ele utiliza uma abordagem que combina treinamento de força baseado em ciência com o monitoramento constante de biomarcadores para otimizar sua idade biológica e a de seus clientes. Sua rotina transformou-se em um verdadeiro laboratório de longevidade, refletindo uma mudança de paradigma no cuidado com a saúde.
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Com uma expectativa de vida que já alcança os 86 anos, Singapura é vista por especialistas como uma “Blue Zone 2.0”. Diferentemente das zonas azuis tradicionais, onde a longevidade é atribuída a hábitos seculares, o modelo do país asiático é impulsionado por políticas públicas, ciência de ponta e inovação em saúde preventiva. Clínicas especializadas, como a Osler Health, já oferecem programas personalizados que vão de testes genéticos a terapias com células-tronco.
O crescente interesse de investidores em biotecnologia e de líderes globais sinaliza que a indústria da longevidade está redefinindo não apenas como envelhecemos, mas a própria concepção de vitalidade e ciclo de vida.