16/07/2022 - 6:18
O Brasil registrou nesta sexta-feira (15/07) mais de 100 mil casos diários de covid-19 pela primeira vez desde fevereiro, quando o país saía do pico da primeira onda da variante ômicron.
De acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) foram 107.959 novas infecções em 24 horas e 311 óbitos no período.
No total, o país contabiliza oficialmente 33.250.117 casos de covid-19 e 675.090 óbitos devido à doença. No entanto, especialistas acreditam que os números reais devam ser bem maiores, devido à falta de testagem em larga escala e da subnotificação.
A média móvel de casos dos últimos sete dias é de 59.896 e a de mortos, de 250.
A última vez que o Brasil havia registrado mais de 100 mil casos diários de covid-19 havia sido em 24 de fevereiro, quando foram contabilizadas 133.563 infecções em 24 horas.
Alta taxa de vacinação
De acordo com o portal Our World in Data, da Universidade de Oxford, cerca de 79% da população brasileira recebeu duas doses de vacinas contra a covid-19 e cerca de 51% ao menos um reforço.
Nesta sexta-feira, o Ministério da Saúde recomendou a vacinação de crianças de três a cinco anos contra a covid-19 com a Coronavac. É o primeiro imunizante liberado no Brasil para esta faixa etária.
Por ora, Estados e municípios devem utilizar as doses em estoque. Mais unidades devem ser adquiridas em breve pelo governo federal. A vacina é a mesma utilizada em adultos e deve ser aplicada em duas doses, com um intervalo de 28 dias.
Com a aprovação, a única faixa etária ainda descoberta pela vacinação contra a covid-19 no Brasil é a dos bebês de zero a três anos de idade. Para todas as outras idades, há vacinas aprovadas e disponíveis. Pessoas com mais de 35 anos já podem receber a segunda dose de reforço, quatro meses após a aplicação do primeiro booster.
le (ots)