08/08/2019 - 18:24
Em meados de julho, o garoto Robson Cavalcante, de 11 anos, estava pescando com seu pai no Rio Acre, no município de Brasileia, interior do Acre, quando pisou em algo que parecia um osso.
O garoto havia descoberto uma mandíbula de purussauro, um réptil pré-histórico, de mais de 12 metros de comprimento, que viveu há mais de 8 milhões de anos nos rios e pântanos da floresta amazônica.
Seu pai, o carpinteiro José Militão, 58 anos, continuou as escavações no local, movido pela curiosidade de fazer novas descobertas, e acabou encontrando mais um pedaço da ossada do purussauro: o crânio do animal.
Segundo reportagem do G1, o crânio foi levado para o laboratório de paleontologia da Universidade Federal do Acre (Ufac), em Rio Branco, nesta quarta-feira (7). O crânio mede 1,40 e completa a estrutura encontrada por Robson e José em julho.
O paleontólogo Jonas Filho, da Universidade Federal do Acre (Ufac), declarou ao G1 que a ossada foi levada para a universidade e vai passar por restauração, colagem e estudos. Os pesquisadores acreditam que a espécie encontrada é mesmo um Purussauro brasiliense, mas essa informação será confirmada com as pesquisas.
Empolgado com a descoberta, José Militão disse que vai continuar a fazer suas escavações.