Mulheres Consumistas

Lamento informar o grande constrangimento que senti ao ver a imagem e a mensagem transmitidas na capa de PLANETA nº 451 (“O fim da era do desperdício”). Não poderiam ter utilizado uma imagem passando a ideia de que a responsabilidade pelo consumismo incorreto é de todos nós, homens e mulheres? Por que vincular apenas a imagem da mulher com alguém que é altamente consumista? E o vício dos homens por aparelhos eletrônicos, por acessórios inúteis para seus automóveis, onde é que fica? Não justifica citar o caso de Imelda Marcos, ou de qualquer outra mulher, pois afinal esse tipo de mulher nada significa para o arquétipo feminino. E as almas femininas preocupadas com o bem-estar social? E aquelas que trabalham arduamente, pesquisando e contribuindo para a evolução do planeta? Até quando nós, mulheres, seremos o símbolo do consumismo? Até quando seremos menosprezadas pela mídia? Obrigada, desabafar faz bem.

Carmen, e-mail carmen.nt@ig.com.br.

Meio Ambiente

Excelente a seção da revista que trata de questões ambientais. A natureza está doente e nos tem dado sinais de sua enfermidade através do seu comportamento, como o aquecimento desmedido do planeta; o aumento do nível dos mares; o derretimento das geleiras; os terremotos e as chuvas torrenciais, provocando catástrofes assustadoras.

Infelizmente, essa foi a forma que ela encontrou para manifestar seus lamentos e, ao mesmo tempo, conscientizar-nos de que é chegada a hora de esquecermos as diferenças raciais do passado – o multiculturalismo, a xenofobia, a cor da pele – e passarmos de hoje em diante a olhar o nosso próximo como igual! Como seres humanos que somos, primordialmente, dotados de um único objetivo: unir nossas forças com todos os povos dos cinco continentes e formarmos o maior exército do mundo. Mas não para nos destruir uns aos outros com armas nucleares ou de destruição em massa! E sim para nos armarmos contra a deterioração da Terra, para que possamos reconstruir tudo aquilo que já destruímos, a camada de ozônio na alta atmosfera, as matas, o solo, a vegetação, a fauna, a flora e muito mais… Para que amanhã não sejamos exterminados também, juntamente com todos os outros seres viventes.

Célio Roberto de Araújo, Areado, MG, por e-mail.

 

 

Epigenética

– Parabenizo a revista pela belíssima, interessante e instigadora reportagem de capa, “Avô estressado, neto ansioso” (PLANETA nº 450). Aproveito também para fazer um pedido: gostaria que me fossem disponibilizadas as referências dos artigos científicos utilizados na construção dessa matéria. Sou aluno de mestrado do curso de neurociências (UFPE) e tenho muito interesse na área da epigenética.

Adriano Bento Santos, por e-mail.

– Gostei muito do tema da reportagem sobre a epigenética (PLANETA nº 450). O tema, entretanto, não foi suficientemente explorado na matéria “Avô estressado, neto ansioso”, sobretudo para mim, que desenvolvo, no momento, um trabalho científico sobre o assunto e estou à cata de mais informações.

Dulcineia Buçard, psicopedagoga, por e-mail.

Nota da Redação: Caros Adriano e Dulcineia, a epigenética tem merecido espaço em várias publicações norteamericanas e europeias. Dois livros que abordam o tema são Epigenetics, de David Allis, Thomas Jenuwein, Danny Reinberg e Marie Laure Caparros (Cold Spring Harbor Laboratory Press) e The Genius in All of Us: Why Everything You’ve Been Told about Genetics, Talent, and IQ Is Wrong, de David Shenk (Random House). O suplemento Nature Insight, vol. 447, nº 7.143, págs. 396-440, trata do assunto em linguagem científica.

– Prezado Luis Pellegrini, acabo de ler seu editorial em PLANETA nº 450, edição de março, e me chamou a atenção o que você fala sobre os gêmeos. Sou gêmea e inclusive criei um blog só para falar do assunto. Gostaria de saber se posso postar o referido texto, com os devidos créditos – obviamente. Além disso, seria uma honra se você visitasse meu blog e até quem sabe (sem querer ser pretensiosa) fizesse uma nota para a revista, caso você julgue oportuno. Muito grata.

Jemima Pompeu, São Paulo, SP,

blog www.vizinhosdeutero.blogspot.com.

Nota do diretor: Cara Jemina, obrigado pelo seu interesse. Pode, sim, reproduzir meu editorial em seu blog. Fico feliz com isso. Por sinal, costumo autorizar a reprodução sempre que ela me é solicitada. Com a condição de respeitarem os créditos, como você mesma, gentilmente, antecipa em sua solicitação. Essa é, por sinal, uma das principais intenções do meu blog pessoal, recém-lançado, www.luispellegrini.com.br. Há anos, um grande número de blogueiros, infelizmente, reproduz textos de minha autoria sem dar o devido crédito. Alguns, inclusive, assinam esses textos com seus próprios nomes, como se fossem eles os autores! Sem falar nos plagiadores, os que fazem algumas alterações nos textos na tentativa de disfarçar o plágio.

 

 

Antártica ou Antártida?

– Cheguei em casa, encontrei minha edição de abril (PLANETA nº 451), abri para ler e me deparei mais uma vez com o dilema: Antártica ou Antártida? No colégio tive um professor de geografia chamado Ubiratã que me dizia para nunca confundir Antártida, o continente, com Antártica, a cerveja. Hoje, quero esclarecer a dúvida.

Petter Oliveira, por e-mail.

Nota da Redação: Caro Petter, as duas formas são aceitas no Brasil. Sugerimos, a esse respeito, a leitura do texto do professor gaúcho Cláudio Moreno, mestre em língua portuguesa pela UFRGS e colunista do jornal Zero Hora, de Porto Alegre, publicado no portal “Sua Língua” e disponível no endereço eletrônico http://198.106.73.59/02/02_antartica.htm.

Litoral cambiante

Quero cumprimentar o jornalista Evanildo da Silveira pelo artigo “Litoral brasileiro – Uma linha em perene mutação” (PLANETA nº 450). Em poucas páginas, ele conseguiu sistematizar muito bem a questão.

João Luiz Nicolodi, por e-mail.

 

 

 

 

 

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