Um estudo liderado por Jan Potempa, microbiologista da Universidade de Louisville, nos EUA, revelou que diversos cérebros de pacientes falecidos com Alzheimer continham um patógeno responsável pela periodontite. A descoberta reforça a teoria de que a doença atrelada à perda de memória pode ser uma infecção.

A afirmação continua sendo apenas uma hipótese, já que os cientistas ainda não possuem mecanismos suficientes para isolar os padrões da infecção – comprovando seu método de ação.

O aumento de vítimas com a bactéria em seus corpos abre novos caminhos para os estudos da área neurológica. Apesar de inovador, não é a primeira vez que ambos fatores são associados. Testes em camundongos anos antes já tinham sustentado a teoria.

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Como as evidências ainda não somam muitos detalhes e experimentações humanas, os especialistas têm a intenção de continuar desenrolando as causas e como elas agem, conseguindo por meio disso desenvolver novas medicações e tratamentos eficazes.

“Os medicamentos que têm como alvo as proteínas tóxicas das bactérias até agora só mostraram benefícios em camundongos, mas, sem novos tratamentos para demência em mais de 15 anos, é importante testarmos o máximo de abordagens possível para combater doenças como o Alzheimer”, reforçou o diretor científico David Reynolds, da Alzheimer’s Research, em comunicado .