A NASA anunciou na segunda-feira, 24, que as chances de impacto do asteroide YR4 2024 caíram para quase zero. Com o alerta dos astrônomos e a preocupação da população, os cientistas permaneceram monitorando o corpo celeste e calculando suas possíveis consequências.

O primeiro sinal surgiu na segunda semana de fevereiro, quando a taxa de colisão subiu de 1,2% para 3,1%, o que pode não parecer muito, mas foi a primeira vez que a probabilidade esteve tão alta para um objeto do tamanho do YR4.

Logo após o pico, os números começaram a cair, batendo 1,5% no dia 19 e 0,3% no dia seguinte. Atualmente, a estimativa gira em torno de 0,0004% – cerca de 1 em 59 mil – conquistando o “sinal verde” da agência espacial.

Segundo os cientistas, a taxa variou nos últimos meses pela descoberta de mais informações de seu comportamento e pela volatilidade do corpo celeste.

“Esse é um comportamento normal, o que se espera ao descobrir um asteroide. É apenas o processo científico em ação”, explicou Davide Farnocchia, engenheiro de navegação do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, na Califórnia, EUA.

Embora a Terra esteja escapando do choque, o asteroide ainda deve colidir com a Lua, gerando mais um cratera em sua superfície.