20/11/2022 - 12:34
Anúncio ocorre em meio à imposição de novas e severas medidas restritivas na capital, Pequim, e em outras regiões do país, para evitar novos surtos.A China anunciou sua primeira morte por coronavírus em quase meio ano em momento em que o governo do país impõe novas medidas restritivas na capital, Pequim, e em outras regiões do país para evitar novos surtos.
A Comissão Nacional de Saúde relatou neste domingo (20/11) a morte de um homem de 87 anos em Pequim – a primeira desde 26 de maio – acrescentando que havia registrado mais de 24 mil infecções em todo o país no dia anterior.
A última morte havia sido relatada em Xangai, que registrou um grande aumento nas infecções por covid-19 durante o verão.
Enquanto o mundo está se ajustando para viver com o coronavírus, a China manteve sua política de “covid zero”, destinada a eliminar infecções por meio de testes em massa, rastreamento de casos, lockdowns e quarentenas.
Restrições em Pequim
No início deste mês, Pequim surpreendeu, anunciando sua mais significativa flexibilização das restrições em relação ao coronavírus, incluindo uma redução dos tempos de quarentena para chegadas internacionais.
No entanto, não houve relaxamento na abordagem “zero covid”, apesar de suas graves consequências sociais e econômicas.
Em um sinal de que a reabertura da China, três anos após o início da pandemia, ainda pode ser interrompida, os residentes de Pequim – onde 621 casos diários foram relatados no domingo – foram instruídos a não saírem de seus bairros na cidade.
Um grande número de restaurantes, lojas, shoppings, escritórios e prédios de apartamentos também foram fechados ou isolados.
Vários parques, pavilhões esportivos e ginásios permanecem fechados.
Enquanto isso, a cidade de Guangzhou, no sul – um ponto crítico da atual onde de contágios – registrou 8 mil novas infecções no domingo, levando a uma triagem geral no bairro de Haizhu, onde residem cerca de 1,8 milhão de pessoas.
A megacidade foi palco na semana passada de confrontos entre manifestantes, revoltados com o novo bloqueio, e a polícia.
md (AFP, AP)