Um grupo de cientistas descobriu as motivações cerebrais e psicológicas de detestarmos o som da nossa voz. O problema comum da sociedade global se baseia no descontentamento entre o que ouvimos internamente e externamente, autocríticas e reconhecimento neural.

Dentre os fatores analisados pelos pesquisadores, a frustração entre a voz interna e externa é o principal causador do problema. Isso acontece porque quando escutamos nossa sonoridade interior lidamos com as vibrações conduzidas pelos ossos e quando ela é gravada processamos por meio das ondas sonoras.

Essa diferenciação faz com que as pessoas acreditem que a fala soe fraca, desconhecida, fina ou desagradável, gerando uma grande decepção.

O processamento cerebral também causa impacto, já que ele é feito de formas divergentes para os meios condutores – ondas e vibrações. O que pode acabar alterando a percepção e a resposta aos tons que ouvimos.

Além disso, a autocrítica e a falta de uma familiaridade com a “nova” voz são os maiores determinantes da questão. A maioria da população tende a se criticar muito facilmente, criando defeitos irreais em diversas características.

Os cientistas também apontam que o melhor caminho para melhorar a forma como lidamos com a barreira é torná-la familiar e comum.

Veja abaixo a lista de quatro medidas que podem ser praticadas:

  • Grave e ouça vídeos ou áudios com frequência;
  • Foque nos aspectos positivos do som e não ceda à autocrítica;
  • Pratique discursos com confiança;
  • Peça opiniões honestas para amigos e familiares sobre seu som.