Diversas pesquisas revelaram que o uso constante de aplicativos e sites pode estar prejudicando a memória humana. Desde 2011, o assunto vem sendo investigado por cientistas que notaram que a capacidade de armazenamento mental simples da comunidade diminuiu significativamente nos últimos anos.

A amnésia cerebral, muitas vezes associada ao tempo online, tem sido cada vez mais observada por neurologistas. A criação de uma dependência de aplicativos para realizar tarefas do cotidiano faz com que partes do cérebro entendam que não precisam se esforçar tanto na retenção de determinadas informações.

Adrian Ward, psicólogo da Universidade do Texas, exemplificou a situação com um cenário comum. Quando residentes de uma cidade utilizam programas de geolocalização – como Waze ou Maps – por muito tempo a probabilidade de que não consigam chegar a um destino conhecido sem o guia é alta.

Apesar das afirmações serem cada vez mais evidentes, diversos cientistas e médicos apontam que ainda não há dados suficientes para confirmar que a tecnologia está alterando a capacidade cerebral da sociedade. Muitos aconselham que incluir exercícios que estimulem a memória e digerir melhor o conhecimento “infinito” da internet é o caminho ideal para que a dependência não tome o controle.