Um estudo publicado na revista Neurology em abril deste ano demonstrou uma possível relação entre o consumo de cafeína e uma diminuição no risco de desenvolver a Doença de Parkinson. Conforme a pesquisa, 25% dos que mais bebiam café entre os que participaram do estudo demonstraram uma chance 40% menor de desenvolver o distúrbio. As informações são do site Science Alert.

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Foram analisados por um grupo de pesquisadores dados de 184.024 durante 13 anos, em média, de seis países diferentes: Alemanha, Espanha, Itália, Países Baixos, Reino Unido e Suécia. O estudo também observou a quantidade dos metabólitos de cafeína – paraxantina e teofilina – no sangue de pacientes com Parkinson, sugerindo que tais substâncias podem ter um efeito sobre o desenvolvimento da doença.

Analisando todos os consumidores de café do estudo em comparação com os que não usufruem da bebida, foi estabelecido um número que varia de 5% a 63% de redução no risco de Parkinson de acordo com o país do indivíduo.

Ainda segundo o levantamento, o número se manteve mesmo entre os que praticavam o tabagismo e o alcoolismo.

A hipótese estabelecida pelos pesquisadores é de que a cafeína pode contribuir com a prevenção do distúrbio por fazer a dopamina fluir pelo cérebro, já que a Doença de Parkinson se estabelece pela diminuição da substância por conta da perda de células. Entretanto, as relações entre a enfermidade e a substância presente no café não foram comprovadas.