O Ministério de Antiguidades do Egito publicou em um post no Facebook o flagra dado em uma tentativa de contrabando de partes de múmia. Os funcionários da alfândega egípcia encontraram “dois pés, duas pernas, a parte inferior de uma mão esquerda, um braço e uma parte do tronco” dentro de caixas de som levadas por um passageiro com destino à Bélgica, no Aeroporto Internacional do Cairo.

Local onde foram encontradas as partes da múmia egípcia na bagagem de um passageiro não identificado. (Crédito: Ministério de Antiguidades do Egito)

As imagens de raios X da bagagem revelaram a presença de partes de corpo humano. Detetives que examinaram a descoberta confirmaram a sua autenticidade. Outra evidência foram o fluido de embalsamamento e a resina registrados nos membros. Não está claro de onde vieram ou as circunstâncias em que foram obtidas. Os restos foram expedidos para o Museu Egípcio para restauração.

Partes fragmentadas de múmia egípcia que estavam prestes a ser levadas ilegalmente. (Crédito: Ministério de Antiguidades do Egito)

A lei egípcia determina que todas as antiguidades são propriedade do Estado. A posse ou comércio de tais itens por particulares é proibida. E “toda pessoa que ilegalmente contrabandeia uma antiguidade (…) está sujeita a uma pena de prisão com trabalhos forçados e uma multa não inferior a 5.000 e não superior a 50.000 libras egípcias”.

O roubo e contrabando de peças arqueológicas são problemas reconhecidos desde 5.000 anos atrás, durante o período da Dinastia Primitiva. Alguns dos artefatos egípcios mais notáveis ​​do mundo abriram caminho para museus famosos sob circunstâncias bastante desonestas. O caso mais recente envolveu a peça principal de uma exposição do Metropolitan Museum of Art, de Nova York (EUA).