Tribunal espanhol considerou que existem provas suficientes, além do depoimento da vítima, que comprovam o estupro.O jogador de futebol e ex-seleção brasileira Daniel Alves foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão pelo estupro de uma mulher no banheiro de uma casa noturna em Barcelona, na Espanha. O crime aconteceu na madrugada do dia 31 de dezembro de 2022 e jogador já estava preso preventivamente há mais de um ano.

“A vítima não consentiu e que há evidências suficientes, além do depoimento da denunciante, que permitem que o estupro seja considerado comprovado”, disse o tribunal através de uma declaração.

Além da pena de quatro anos e meio em regime fechado, a sentença inclui mais cinco anos de liberdade supervisionada e nove anos de afastamento da vítima, a quem Daniel Alves terá que pagar 150 mil euros(cerca de R$ 804 mil). O ex-jogador também deve pagar as custas do processo.

O tribunal concluiu que está provado que Daniel Alves “agarrou subitamente” a vítima, atirou-a ao chão e, impedindo-a de se mexer, violentou-a, “apesar de a denunciante dizer que não, que queria sair”. A corte destacou ainda que “para a existência de agressão sexual não é necessário que ocorram lesões físicas, nem que haja provas de oposição heroica por parte da vítima”.

A sentença chega duas semanas depois do fim do julgamento. A defesa ainda pode recorrer ao Tribunal Superior de Justiça da Catalunha (TSJC) e ao Supremo Tribunal da Espanha, mas enquanto recorrer, o ex-jogador seguirá em regime fechado

David Sáez, membro da equipe de acusação comemorou a decisão e disse que estão satisfeitos, porque “a versão e o sofrimento da vítima foram reconhecidos”.

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