Há anos o paradeiro da Arca da Aliança é objeto de estudo de diversos historiadores. O baú que, de acordo com a Bíblia Hebraica, guarda as tábuas originais dos Dez Mandamentos não tinha localização conhecida. Porém, um documento da Agência de Inteligência dos EUA (CIA), desclassificado em 2000, aponta que ele pode ter sido encontrado em 1988.

A caixa armazenadora foi idealizada pelos israelitas no século 13 a.C. e abrigada no Templo de Jerusalém por algumas décadas, até o grande saque babilônico – tornando sua localização atual um mistério.

Desde os anos 1980, a agência norte-americana conduziu diversos experimentos com visão remota, tentando conseguir analisar regiões distantes sem a necessidade de um especialista fisicamente presente. Um desses projetos, nomeado “Sun Streak” teria envolvido um vidente que conseguia elaborar como a peça seria e onde ela poderia estar.

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“O alvo é um recipiente. Este recipiente tem outro recipiente dentro dele. Ele é [o alvo] feito de madeira, ouro e prata e é decorado com um anjo de seis asas”, descreve um dos novos documentos.

O profissional ainda acrescenta que o objeto estaria escondido no Oriente Médio em um ambiente subterrâneo protegido, onde as pessoas falam árabe e as construções no entorno remetem às mesquitas.

“Os indivíduos por perto vestem roupas brancas, possuem cabelo e olhos escuros – uma das figuras que observei tinha um bigode”, mostra outra passagem.

Além disso, o especialista descreve que o recipiente só pode ser aberto por aqueles que são autorizados e que seu objetivo é unir as pessoas e relacionar cerimônias, memórias, homenagens e ressurreição.

Os relatórios também registram como todas as partes dos testes com o médium foram conduzidas e suas indicações. O resto das papeladas incluem ilustrações e alguns jogos de palavras relacionadas à crença.

Apesar do interesse de diversas áreas, o plano foi encerrado em 1995, já que suas provas não foram consideradas “concretas e eficazes”. Portanto, o mistério acerca do paradeiro do baú histórico continua sem uma solução real.

Foto: Reprodução/CIA