05/09/2025 - 7:15
Na noite do próximo domingo, dia 7 de setembro, um fenômeno astronômico enfeitará o céu. Um eclipse lunar total transformará a Lua cheia em uma “Lua de Sangue”, adquirindo um tom avermelhado no auge do evento.
No Brasil, o eclipse da Lua não será visto nem como total e nem como parcial. Será visto somente como penumbral depois do eclipse total, com a Lua nascendo e somente no extremo leste do Brasil. Entretanto, durante o eclipse penumbral, não se percebe diferença na luminosidade da Lua.
O fenômeno poderá ser observado principalmente na China, Índia, Austrália e em parte dos países da África.
+ Lua não é o único satélite natural da Terra, revelam cientistas
Confira as informações para acompanhar o evento:
Horário
O fenômeno terá início no começo da noite. Segundo os astrônomos, a entrada da Lua na sombra mais escura da Terra – a umbra – começará por volta das 21h28, no horário de Brasília.
O momento mais aguardado, o início da totalidade, quando a Lua fica completamente coberta e ganha a coloração avermelhada, ocorrerá às 22h30. O pico do eclipse será às 23h11, e a Lua começará a sair da sombra total às 23h52, com o evento terminando completamente já na madrugada de segunda-feira, 8.
Como observar?
Diferente de eclipses solares, que exigem equipamentos de proteção específicos, o eclipse lunar é seguro para ser observado diretamente, sem a necessidade de telescópios ou binóculos – embora esses instrumentos possam enriquecer a experiência, revelando mais detalhes da superfície da Lua.
Para uma melhor observação, especialistas recomendam procurar locais com baixa poluição luminosa, como parques, praias ou áreas rurais, longe das luzes intensas das grandes cidades.
A única condição para acompanhar o espetáculo celeste é a ausência de nuvens.
O que é a ‘Lua de Sangue’?
O eclipse lunar total ocorre quando o Sol, a Terra e a Lua se alinham perfeitamente, e o planeta projeta sua sombra sobre o satélite natural.
A coloração avermelhada, que inspira o apelido “Lua de Sangue”, acontece porque a atmosfera da Terra funciona como um filtro, desviando os raios de luz solar. A maior parte da luz azul é dispersada, enquanto a luz vermelha e laranja consegue atravessar e é projetada sobre a superfície lunar.