Winston Churchill gaguejava, mas tornou-se um dos maiores líderes e oradores do século passado. Albert Einstein era um sonhador. Repetiu em matemática no início do segundo grau, mas tornou-se o maior cientista de sua era. Thomas Alva Edison fora considerado “confuso” pelo seu professor por fazer tantas perguntas. Sua mãe o tirou da escola após três meses de educação formal. Mas tornou-se, provavelmente, o mais produtivo inventor de todos os tempos.

Churchill, Einstein e Edison tinham estilos de aprendizagem inadequados aos métodos escolares convencionais. E essa mesma falta de sintonia continua hoje para milhões de outros alunos. Talvez seja uma das causas do fracasso escolar.

Todos somos inteligentes, todos possuímos algum tipo de inteligência. Ela não é fixa, como presumiam os testes de inteligência no passado. Nossa matéria de capa fala das nossas muitas “inteligências” ou características de inteligência diferentes. Inteligência linguística: habilidade de falar e escrever bem. Inteligência lógica ou matemática: habilidade de pensar, calcular e manejar o raciocínio lógico. Inteligência espacial e visual: habilidade de pintar, tirar ótimas fotos ou esculpir. Inteligência corpóreo-cinestética: habilidade de utilizar as próprias mãos ou o corpo. Inteligência musical: habilidade de compor canções, cantar e tocar instrumentos. Inteligência interpessoal: habilidade de se relacionar com os demais. Inteligência intrapessoal ou intuitiva: habilidade de acessar os próprios sentimentos.

Como afirma Jeannette Voss, uma das grandes especialistas em psicologia cognitiva na atualidade, todos somos potencialmente talentosos, porém de maneiras diferentes. Cada um tem seu próprio estilo de aprendizagem, de trabalho e temperamento preferidos. Cada um de nós tem uma potencialidade dominante, além de uma secundária. E, numa sala de aula, se nossa principal potencialidade perceptiva não combinar com o método de ensino, talvez tenhamos dificuldades em aprender, exceto os que podem compensar com as potencialidades perceptivas secundárias. Todas essas descobertas sobre as inteligências humanas estão na base de uma verdadeira revolução no ensino e no aprendizado. Confira.

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