O pesquisador brasileiro Rodrigo Araujo Fraga da Silva desenvolveu um equipamento eletrônico capaz de controlar a ereção do pênis a partir de estímulos elétricos. O produto, intitulado de CaverSTIM, é um projeto de uma empresa suíça e deve ser colocado em pacientes que passaram por uma remoção da próstata ou não respondem a outras formas de tratamento para disfunção erétil.

+ Cigarro eletrônico pode aumentar risco de impotência

+ Viagra pode ajudar a prevenir e tratar Alzheimer

De acordo com a Comphya, empresa responsável pelo desenvolvimento do CaverSTIM, o equipamento, que ficou popularizado como “viagra eletrônico”, é inserido na cavidade pélvica para restaurar a função dos nervos da região e estimular a ereção. O funcionamento da máquina é controlado por controles remotos.

O aparelho é interno e não é visível, portanto, não expõe o paciente que faz o uso do CaverSTIM.

Disfunção erétil: o que é, causas e tratamento

A disfunção erétil pode ser definida como a incapacidade de alcançar ou manter a ereção adequada para uma relação sexual satisfatória.

Para entender por que isso ocorre, é importante reconhecer que a ereção masculina é um processo complexo. Os nervos e neurotransmissores do cérebro enviam sinais para as artérias penianas, fazendo com que se dilatem e relaxem, permitindo que o pênis se encha de sangue e, então, inche.

Por sua vez, a disfunção se origina a partir de situações diversas, definidas como orgânicas ou psicológicas. Entre as primeiras estão, por exemplo, fluxo sanguíneo limitado, impulsos nervosos do cérebro que não chegam ao órgão ou dificuldade de o genital reter o sangue.

Os fatores de risco para esses problemas incluem tabagismo, sedentarismo, obesidade, hipertensão, colesterol alto, diabetes e uso de alguns medicamentos. Segundo o estudo da SBU, a falta de atividade física é o problema de saúde mais popular entre os respondentes (26%), seguido pela pressão alta (24%).

Já entre os fatores psicológicos estão a ansiedade, depressão, estresse, problemas no relacionamento amoroso e o próprio medo de falhar, chamado de “temor de performance”.

Assim como há várias causas para a disfunção erétil, os tratamentos também são diversos. Há medicamentos orais, que devem ser tomados por volta de uma ou duas horas antes do ato sexual; dispositivos de ereção a vácuo; e a injeção-intracavernosa, que dilata as artérias do pênis.

Cuidar da saúde física e mental também é fundamental. São indicadas mudanças nos hábitos alimentares, reduzindo a ingestão de alimentos com elevado teor de gordura ou processados, a manutenção de um peso corporal saudável, além de parar de fumar, dormir mais e praticar exercícios físicos.

*Com informações do Estadão