Queimadas recordes tomam conta do Pantanal brasileiro, alimentadas pela mudança climática e pela seca, agravada pelo fenômeno El Niño. O bioma abriga diversas espécies de animais e vegetais ameaçadas de extinção.

Os incêndios, que costumam ocorrer nos meses de agosto ou setembro, começaram mais cedo este ano – e estão mais intensos. Especialistas alertam para o agravamento das condições, pedindo ação imediata para evitar devastação ainda maior.

Para Ane Alencar, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), as mudanças climáticas têm provocado estiagens “muito frequentes” no bioma. Com isso, a vegetação queima com mais frequência, e os incêndios se tornam “muito extensos e muito difíceis de controlar”.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais relata um aumento de mais de 1.000% nas queimadas em 2024, em relação ao mesmo período de 2023.