O Telescópio Espacial James Webb em conjunto com outras tecnologias da Nasa e da Agência Espacial Europeia (ESA) tem observado de perto o asteroide 2024 YR4, astro com chances de colidir com a Terra nos próximos anos.

A principal preocupação dos astrônomos com o aumento da probabilidade de impacto é continuar rastreando como ele se comporta, formas de impedir e calcular quais seriam as consequências da colisão e qual seu real tamanho.

Como a faixa de medida que o objeto pode atingir ainda é muito grande, os cientistas têm focado em descobrir exatamente sua numeração para determinar as implicações da batida – quanto maior o asteroide maior é sua área de impacto.

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“Se for descoberto que o asteroide tem um diâmetro na faixa de (50 metros), e se for possível confirmar que é um asteroide rochoso, os efeitos seriam semelhantes aos do impacto de Tunguska em 1908, onde uma área de superfície de (2.000 quilômetros quadrados) foi devastada e 20 milhões de árvores foram afetadas”, explica um documento divulgado pela ESA.

“Isso é equivalente à área de um círculo (25 quilômetros) de diâmetro. Se for maior, os efeitos se estenderiam a várias dezenas de quilômetros”, completa.

Apesar de corpos celestes de pequeno e médio porte atingirem a Terra diversas vezes ao ano, peças como o 2024 YR4 podem causar abalos significativos, por isso há uma urgência na análise dos pesquisadores.

Além das agências norte-americana e europeia, o Observatório Magdalena Ridge, no Novo México, o Telescópio Dinamarquês, o Very Large Telescope, no Chile e o Panoramic Survey Telescope and Rapid Response System, no Havaí, tem somado o time de sistemas que estão monitorando a pedra espacial.

Os próximos passos envolvem identificar sua medida e velocidade, registrar continuamente a probabilidade de choque e sua data e estudar quais podem ser os riscos diretos ou preocupantes e como evitá-los.