Pesquisadores da Universidade de Fudan, em Xangai, China, conseguiram fazer quatro pacientes que sofriam com paralisia voltarem a se movimentar. O experimento bem sucedido foi realizado por meio da implementação de chips de eletrodos no cérebro e na medula espinhal.

O resultado supera os testes da empresa de Elon Musk, Neuralink, e apresenta novas possibilidades para a área médica.

A pesquisa ganhou o nome “tecnologia de interface cérebro-coluna triplamente integrada” e explica como o procedimento conseguiu chegar a um “bypass neural”, construindo uma nova comunicação entre os órgãos.

O objetivo da experimentação era fugir do método de outras companhias e focar na interface cérebro-coluna (BSI), resultando em uma renovação da conexão entre as partes sem a necessidade de aparelhos externos, como próteses.

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A eficácia da técnica chamou a atenção da comunidade médica pela rapidez, já que um dos pacientes conseguiu voltar a mexer as pernas após 24 horas da implantação. Os outros participantes, que foram submetidos a cirurgia de colocação em fevereiro e março deste ano, também demonstraram uma grande recuperação.

Ainda que as respostas tenham sofrido graus de eficácia diferentes, todos conseguiram realizar alguma locomoção. Os especialistas acreditam que a reabilitação pode ser completada com sucesso em até cinco anos, sofrendo variações dependendo da pessoa.

A nova tecnologia deve seguir passando por mais testes antes de ser introduzida globalmente, mas seus resultados positivos renovam a esperança de milhares de residentes que possuem a condição.