18/04/2024 - 18:47
Quem é gênio, nasce assim? Segundo um estudo recente, parece que não. Ele toma como exemplo o compositor e pianista alemão Beethoven, um dos mais célebres do mundo. E diz que a genética não basta para explicar a genialidade dele.
Os cientistas envolvidos chegaram a essa conclusão depois de analisar o DNA de uma mecha de cabelo do artista.
Eles identificaram que o que Beethoven tinha era, na verdade, uma predisposição musical muito discreta. Para não dizer mínima. Nada que justificasse sozinha a grandeza da sua obra.
Mas então, se não era genético, era o quê?
Bom, ir atrás dessa resposta não era exatamente o foco do estudo. Mas os resultados sugerem que provavelmente foi uma interação complexa entre genes e comportamento, modo de vida e um determinado ambiente.
No caso do Beethoven, estamos falando da Europa de mais de dois séculos atrás.
Ou seja, o menino prodígio do passado deixou uma marca histórica na música porque desenvolveu habilidades muito além do que carregava como traço genético.
O que esse estudo deixa de lição?
Para os autores, a principal é: não se deve reduzir aptidões excepcionais à genética. Ela tem seu papel. Mas é aquela história: trabalho duro às vezes supera o que chamamos de talento natural.
Beethoven é celebrado mundialmente e escreveu peças que atravessam gerações.