Quem é gênio, nasce assim? Segundo um estudo recente, parece que não. Ele toma como exemplo o compositor e pianista alemão Beethoven, um dos mais célebres do mundo. E diz que a genética não basta para explicar a genialidade dele.

Os cientistas envolvidos chegaram a essa conclusão depois de analisar o DNA de uma mecha de cabelo do artista.

Eles identificaram que o que Beethoven tinha era, na verdade, uma predisposição musical muito discreta. Para não dizer mínima. Nada que justificasse sozinha a grandeza da sua obra.

Mas então, se não era genético, era o quê?

Bom, ir atrás dessa resposta não era exatamente o foco do estudo. Mas os resultados sugerem que provavelmente foi uma interação complexa entre genes e comportamento, modo de vida e um determinado ambiente.

No caso do Beethoven, estamos falando da Europa de mais de dois séculos atrás.

Ou seja, o menino prodígio do passado deixou uma marca histórica na música porque desenvolveu habilidades muito além do que carregava como traço genético.

O que esse estudo deixa de lição?

Para os autores, a principal é: não se deve reduzir aptidões excepcionais à genética. Ela tem seu papel. Mas é aquela história: trabalho duro às vezes supera o que chamamos de talento natural.

Beethoven é celebrado mundialmente e escreveu peças que atravessam gerações.