06/03/2025 - 15:46
Especialistas da Universidade de Toronto, no Canadá, conseguiram mensurar o “tempo negativo” por meio de experimentos da mecânica quântica. O conceito, antes considerado uma ilusão, agora gera debates com sua nova realidade quântica.
Os testes “excitaram temporariamente” os átomos, para que os cientistas conseguissem medir o comprimento do tempo que eles absorvem e emitem luz. Os resultados foram surpreendentes, indicando tempos iguais ou menores que zero.
Os experimentos também indicam que os intervalos registrados podem sugerir que os fótons estavam saindo do material antes mesmo de entrarem completamente, alcançando dois estados simultaneamente durante a passagem.
Aephraim Steinberg, um dos pesquisadores do caso, reforça que a experiência ainda não é suficiente para permitir viagens no tempo ou violações de leis físicas comuns. As descobertas continuam demonstrando como a mecânica quântica ainda é de difícil acesso – embora a situação tenha aquecido as discussões na comunidade científica.
“Nossos dados são sólidos. Não estamos tentando reescrever a física. Estamos realmente destacando a estranheza das medições quânticas e seu desvio das expectativas clássicas”, afirmou Steinberg.
Apesar do salto científico que a pesquisa trouxe, muitos físicos ainda permanecem céticos quanto aos testes. A especialista Sabine Hossenfelder, conhecida mundialmente, já se posicionou contra a terminologia do “tempo negativo” e sustentou que as mudanças são “meras mudanças de fase no caminho do fóton”.