Cientistas alertaram que um evento solar intenso pode acontecer em pouco tempo. A explosão energética ‘superflare’ ocorre em estrelas próximas ao Sol e pode afetar a rotina da Terra. Um estudo publicado na revista Science, revelou que o fenômeno tem sido observado por anos e há uma mudança em sua frequência.

Para estabelecer sua taxa de aparição, a equipe de especialistas utilizou dados coletados pelo telescópio espacial Kepler, da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA), entre 2009 e 2013. Anteriormente, os pesquisadores acreditavam que a manifestação cósmica acontecia em intervalos de mil a dez mil anos, mas as novas análises comprovaram que ele surge pelo menos uma vez por século.

A nova periodicidade da explosão alertou os cientistas porque o último evento registrado foi há mais de 165 anos, o que sugere que outro pode acontecer a qualquer momento – ainda não há uma tecnologia responsável por prever a data exata da atividade cósmica.

No artigo, os autores explicam que os principais efeitos terrestres são: alteração nos meios de comunicação e na tecnologia – falhas de redes elétricas, sistemas que dependem de satélites e apagões em determinadas áreas podem ser comuns no período da ocorrência. Assim como em outras tempestades solares intensas, o meio ambiente também pode sofrer impactos, levando ao aumento de auroras boreais e crescimento de camadas de gelo glaciares.