Gabinete de segurança e assuntos políticos israelense aprovou também cinco ações imediatas para o fim da guerra. Comunicado diz que operação inclui o fornecimento de ajuda humanitária.Em uma nova escalada no conflito que já dura 22 meses em Gaza, o gabinete de segurança e assuntos políticos de Israel aprovou nesta sexta-feira (08/08) o plano do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de ocupar a Cidade de Gaza, no território palestino da Faixa de Gaza.

Após a decisão, o gabinete divulgou um comunicado no qual afirma que a maioria dos ministros não acredita que o plano alternativo apresentado anteriormente alcançaria a derrota total do Hamas nem o retorno de todos os reféns.

A nota também diz que as operações do Exército israelense devem incluir o fornecimento de ajuda humanitária.

O comunicado ainda cita cinco ações imediatas para o fim da guerra: o retorno de todos os reféns israelenses, vivos ou mortos; o desarmamento do Hamas; a desmilitarização da Faixa de Gaza; segurança controlada por Israel na Faixa de Gaza; instalação de um governo civil alternativo que não seja o Hamas ou a Autoridade Palestina.

Apesar das críticas cada vez mais intensas no país e no exterior sobre a guerra que já dura quase dois anos no território palestino, Netanyahu afirmou nesta quinta-feira que defende que Israel assuma o controle militar de toda a Faixa de Gaza.

“É nossa intenção”, disse, em entrevista à emissora americana Fox News quando questionado se Israel assumiria o controle de todo o território. Ele também declarou que o plano, após tomar a região, seria Israel entregar o território a forças árabes que o governariam.

gb (AP, ots)