Presidente Daniel Noboa, que assumiu o cargo em novembro prometendo enfrentar o narcotráfico, decretou estado de emergência após criminoso fugir de prisão.Homens encapuzados e armados de fuzis e granadas invadiram uma transmissão ao vivo da emissora de TV TC, no Equador, nesta terça-feira (09/01), obrigando funcionários do canal público a se deitarem no chão enquanto sons de tiros e gritos eram ouvidos no fundo.

O caso ocorre em meio ao sequestro de pelo menos sete policiais e uma série de explosões, um dia após o recém-empossado presidente Daniel Noboa declarar estado de emergência no país.

Imagens na internet mostravam membros da equipe da emissora se agachando no chão, enquanto os homens armados gesticulavam em direção à câmera e alguém gritava, ao fundo, “Sem polícia”. O sinal da TC acabou sendo cortado.

Nas redes sociais a polícia informou ter enviado unidades especiais para os estúdios da TC na cidade portuária de Guayaquil, no sudoeste do Equador.

Noboa, filho de um dos homens mais ricos do Equador, assumiu a Presidência em novembro de 2023 prometendo conter a violência associada ao narcotráfico nas ruas e nas prisões.

Nesta segunda-feira, ele declarou estado de emergência – uma ferramenta usada por seu antecessor sem muitos resultados. A medida deve vigorar por 60 dias e permite o emprego de forças militares nas ruas e em prisões, bem como a imposição de um toque de recolher.

A medida foi uma reação à fuga da prisão de Adolfo Macias, líder do grupo criminoso Los Choneros, bem como a outros episódios de desordem em presídios.

ra /av (Reuters, AFP, EFE)

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