Lista de 17 pessoas inclui 14 israelenses e três tailandeses. Em troca, Israel libertou 39 prisioneiros palestinos.O Hamas libertou na tarde deste domingo (26/11) o terceiro grupo de reféns, sendo 14 israelenses e três tailandeses. Da mesma forma que nos dois dias anteriores, o grupo foi entregue à Cruz Vermelha Internacional.

Desta vez, a lista de libertos incluiu uma pessoa com dupla nacionalidade – israelense e russa –, como um gesto do Hamas para o Kremlin.

Em troca, Israel libertou 39 prisioneiros palestinos.

O acordo entre Israel e o Hamas foi intermediado por Catar, Egito e Estados Unidos e prevê uma trégua de quatro dias nos combates para a troca de 50 reféns israelenses por 150 prisioneiros palestinos, além da entrada diária de 200 caminhões de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

Na sexta-feira, o primeiro dia da trégua, o Hamas libertou 13 reféns israelenses – além de dez tailandeses e um filipino – enquanto Israel soltou 39 prisioneiros.

No sábado, após sete horas de atraso e de acusações do Hamas de que Israel estaria violando o acordo, mais 13 reféns israelenses – cinco mulheres e oito crianças – e quatro tailandeses foram soltos.

Em 7 de outubro, combatentes do grupo radical islâmico Hamas cruzaram a fronteira da Faixa de Gaza com Israel e mataram 1.200 pessoas, sequestrando cerca de 240, segundo números do governo israelense. O ataque deu início ao atual conflito na Faixa de Gaza.

Netayahu visita a Faixa de Gaza

Também neste domingo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netayahu, esteve na Faixa de Gaza pela primeira vez desde o início do atual conflito.

Ele garantiu que suas tropas retomarão a ofensiva após o cessar-fogo até que o grupo radical seja “eliminado”.

“Continuaremos até o fim, até a vitória. Nada nos deterá e estamos convencidos de que temos o poder, a força, a vontade e a determinação para alcançar todos os objetivos da guerra”, disse Netanyahu durante uma visita ao enclave palestino,

O premiê percorreu túneis do Hamas e se reuniu com as tropas israelenses, segundo um comunicado de seu gabinete.

le (AFP, EFE)