01/11/2019 - 17:51
Galáxias podem parecer objetos astronômicos solitários, flutuando sozinhas na vasta e pouco povoada escuridão do cosmos, mas as aparências enganam. A galáxia NGC 1706, destaque nesta foto do Telescópio Espacial Hubble, da Nasa e da Agência Espacial Europeia (ESA), exemplifica bem isso. A NGC 1706 é uma galáxia espiral, a cerca de 230 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Dorado, no hemisfério sul.
A NGC 1706 pertence a algo conhecido como um grupo de galáxias, que é exatamente o que o nome sugere – um grupo de até 50 galáxias ligadas gravitacionalmente e, portanto, relativamente próximas umas das outras. Cerca de metade das galáxias que conhecemos no universo pertencem a algum tipo de grupo, o que as torna estruturas cósmicas incrivelmente comuns. Nossa galáxia, a Via Láctea, pertence ao Grupo Local, que também contém a Galáxia de Andrômeda, as Grandes e Pequenas Nuvens de Magalhães e a Galáxia do Triângulo.
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Os grupos são os menores encontros galácticos. Os aglomerados, maiores, podem compreender centenas de milhares de galáxias ligadas livremente pela gravidade. Os superaglomerados, na sequência, reúnem numerosos aglomerados em uma única entidade.