09/12/2020 - 11:53
Um brilho laranja irradia do centro da galáxia NGC 1792, o coração dessa forja estelar. Capturada pelo telescópio espacial Hubble, da Nasa/ESA, esta imagem da NGC 1792 nos dá algumas dicas sobre essa usina galáctica. As vastas faixas de azul vistas por toda a galáxia indicam áreas cheias de estrelas jovens e quentes. É nos tons de laranja, visto mais próximo do centro, que as estrelas mais velhas e mais frias residem.
Situada na constelação de Columba (A Pomba), a NGC 1792 é uma galáxia espiral e uma galáxia starburst. Dentro das galáxias starburst, as estrelas estão se formando em taxas comparativamente exorbitantes. A taxa de formação de estrelas pode ser mais de 10 vezes mais rápida em uma galáxia starburst do que na Via Láctea.
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Quando as galáxias têm um grande reservatório de gás, como a NGC 1792, essas fases de explosão estelar de curta duração podem ser desencadeadas por eventos galácticos como fusões e interações de marés.
Alguém poderia pensar que essas galáxias starburst consumiriam facilmente todo o seu gás em um grande evento de formação. No entanto, explosões de supernovas e ventos estelares intensos produzidos nessas poderosas irrupções de estrelas podem injetar energia no gás e dispersá-lo. Isso interrompe a formação de estrelas antes que a galáxia possa esgotar completamente todo o seu combustível.
Os cientistas estão trabalhando ativamente para entender essa complexa interação entre as dinâmicas que impulsionam e extinguem essas violentas explosões de formação de estrelas.