Um algoritmo de IA (Inteligência Artificial) do B612 Foundation, programa do Asteroid Institute, em parceria com a Universidade de Washington, descobriu 27 mil novos asteroides no Sistema Solar pela análise de imagens antigas tiradas por telescópios.

A maioria dos corpos celestes está em um cinturão localizado entre Marte e Júpiter, onde outros 1,3 milhão de tais objetos rochosos já foram identificados nos últimos 200 anos. As informações são do site Space.

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Na descoberta, foram identificados 150 asteroides que irão passar próximos da órbita terrestre, apesar disso, não há risco de colisão. Isso não torna a pesquisa menos importante, já que a IA pode ser usada para observar corpos celestes que irão se chocar com o planeta em que vivemos e possibilitar uma tentativa de desviar os astros “perigosos”.

O algoritmo, que é conhecido como THOR (Tracklet-less Heliocentric Orbit Recovery), analisou 400 mil imagens arquivadas do céu registradas pelo NOIRLab, um centro de pesquisa americano para observação noturna. A IA é capaz de realizar sua análise desde que haja ao menos cinco registros retirados em 30 dias do mesmo “pedaço” do céu.

Para encontrar asteroides, astrônomos costumam observar o céu obtendo muitas imagens durante uma noite. Enquanto planetas, galáxias e estrelas não se movem de uma foto para outra, os corpos celestes rochosos se mostram como uma luz que se move notavelmente. O THOR consegue observar 1,7 bilhão de luzes dentro de um registro do céu.

A IA funciona por meio do Google Cloud, que torna mais fácil o funcionamento do algoritmo pelo peso computacional e dados arquivados. “É uma mudança em como a astronomia é feita”, disse Ed Lu, diretor executivo do Asteroid Institute e co-fundador da B612 Foundation.