07/10/2023 - 11:46
Scholz se diz chocado. ONU pede fim imediato da violência. Macron expressa solidariedade. UE chama ofensiva de terrorismo. EUA reforçam compromisso com segurança de Israel.Lideranças internacionais condenaram neste sábado (07/10) o ataque do grupo islâmico palestino Hamas contra Israel .
Dezenas de pessoas morreram após o lançamento de milhares de foguetes e a invasão de homens armados no país a partir da Faixa de Gaza.
O chanceler federal alemão, Olaf Scholz, se disse chocado. “Notícias aterrorizantes nos chegam hoje de Israel. O lançamento de foguetes de Gaza e a escalada da violência nos chocam profundamente”, escreveu no serviço de mensagens curtas X (antigo Twitter). “A Alemanha condena estes ataques do Hamas e apoia Israel.”
A ONU pediu o fim imediato da violência. “Estes acontecimentos resultaram em cenas horríveis de violência e em numerosas mortes e feridos israelenses, muitos dos quais se acredita terem sido sequestrados para dentro de Gaza”, escreveu o coordenador especial da ONU para o processo de paz no Oriente Médio, Tor Wennesland, também na plataforma X.
“Terrorismo”
A União Europeia também condenou os ataques. “Condeno inequivocamente o ataque levado a cabo pelos terroristas do Hamas contra Israel”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. “É o terrorismo na sua forma mais desprezível.”
O chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, afirmou que a UE “expressa a sua solidariedade com Israel nestes tempos difíceis”. O presidente do Conselho da UE, Charles Michel, falou de “terror e violência contra cidadãos inocentes”.
O presidente francês, Emmanuel Macron, reagiu de forma semelhante. “Falei com o presidente Herzog e o primeiro-ministro Netanyahu. Condeno os ataques perpetrados a partir de Gaza contra Israel, os seus soldados e o seu povo”, afirmou Macron. “A França está solidária com Israel e com os israelense, comprometida com a sua segurança e com o seu direito de se defender.”
Os Estados Unidos condenaram “inequivocamente” o ataque dos “terroristas do Hamas” contra Israel. Em comunicado da Casa Branca, Washington assegurou que Israel receberá dos EUA “o que precisa para se defender e proteger os civis da violência e do terrorismo indiscriminados”.
“Nosso compromisso com o direito de Israel de se defender permanece inabalável”, frisou o secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, em comunicado.
md (Reuters, DPA, AFP, AP)