16/04/2025 - 12:35
Um livro cuja capa é feita da pele de um assassino do século XIX foi encontrado e está exposto no Moyse’s Hall Museum de Suffolk, na Inglaterra. De acordo com os pesquisadores, a obra foi encapada com os restos mortais de William Corder, acusado de matar a amante em 1827.
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Corder foi executado e dissecado, com parte de sua pele sendo utilizada para encapar um livro sobre seu julgamento que foi entregue ao museu e está exposto desde 1930. As informações são do “The Guardian” e do “Daily Mail”.
Entretanto, uma segunda obra — que contém os restos do assassino na lombada e nos cantos da capa — foi descoberta no ano passado em uma das estantes do escritório do Moyse’s Hall.
Agora exposto ao lado da outra obra, os administradores do museu acreditam que o segundo livro foi doado há 20 anos por uma família que tinha uma ligação com o responsável por dissecar o cadáver de Corder.
William Corder atirou em Maria Marten, sua amante, e a enterrou em um celeiro vermelho em Suffolk, em 1827. O crime, que ficou conhecido como “Red Barn Murder”, foi tema de músicas, filmes, peças e livros. Após o assassinato, o homem foi executado publicamente em agosto de 1828.
Conforme Terry Deary, autor da coleção de livros “Saber Horrível”, os criminosos da época tinham mais medo de terem seus corpos dissecados após a morte do que de serem executados.