A terceira Superlua de 2022, e a maior do ano, ocorre nesta noite. Conhecida como “Buck Moon” – ou Lua dos Cervos – pelos povos nativos da América do Norte, a Lua cheia de julho será um prato cheio para quem gosta de observar o céu. O nome Lua dos cervos tem origem no fato de que os chifres dos cervos machos (bucks) estão em modo de crescimento total neste momento, diz a revista The Old Farmer’s Almanac. “Os bucks perdem e regeneram seus chifres a cada ano, produzindo um conjunto maior e mais impressionante à medida que os anos passam”, diz o texto.

As Superluas acontecem “quando uma Lua cheia coincide com a maior aproximação da Lua à Terra em sua órbita elíptica, um ponto conhecido como perigeu”, informa a Nasa. “Durante cada órbita de 27 dias ao redor da Terra, a Lua atinge tanto seu perigeu, a cerca de 363.300 km da Terra, quanto seu ponto mais distante, ou apogeu, a cerca de 405.500 km da Terra.”

As Superluas acontecem quando uma Lua cheia chega a pelo menos 90% do perigeu. Elas em geral parecem 17% maiores e 30% mais brilhantes do que quando a Lua está em seu ponto mais distante da Terra, segundo a Nasa. Elas também são um pouco maiores e mais brilhantes do que a maioria das Luas cheias.

Nova Superlua em agosto

Os melhores momentos para ver a Superlua de julho serão quando a Lua nascer e desaparecer ao nascer e ao pôr da lua. No Brasil, a observação do fenômeno poderá ser feita a partir das 17h30 desta quarta-feira. Sites ou aplicativos de astronomia (como Skywalk, Starchart, Sky Saari ou Stellarium) podem ajudar a descobrir os melhores horários de visibilidade em sua região. Eles também ajudam a encontrar a posição de outros corpos celestes.

Se o céu estiver nublado onde você está na quarta-feira, não se preocupe muito. A Lua aparecerá cheia por cerca de três dias, até a manhã de sexta-feira, então ainda há oportunidades de visualização. E ainda haverá outra oportunidade para ver uma Superlua este ano, na noite de 11 de agosto.